05/08/2025
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Dia de Pachamama
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No dia 1º de agosto foi celebrado o dia de Pachamama, comemoração da tradição andina, presente no Peru, na Bolívia, no Chile, na Colômbia, entre outros países.
O dia de Pachamama marca o início de um novo ciclo do calendário andino. Eles consideram que, em agosto, a terra se abre para receber oferendas de agradecimentos e pedidos de prosperidade nas futuras colheitas.
Pachamama é a força da Grande Mãe, que generosamente nos acolhe em seu útero sagrado e nos oferta o solo, a nutrição, o acolhimento e a perpetuação da vida.
Pachamama é a força do Grande Espírito, que se manifesta nos rios que fluem como o sangue vibrante em nossas veias, nas sementes que originam a vida, no fogo que arde e se transforma em energia, no vento que é puro movimento.
Ela é o pilar majestoso que nos sustenta com a magnitude da terra, que mantém de pé tudo aquilo que possui raízes para se aprofundar nos mistérios da vida.
Ela materna seus filhos em seu colo sagrado, oferecendo um lugar propício e seguro para que cresçam, aprendam e se tornem inteiros.
Ela tece os ensinamentos da vida e manifesta a alquimia da polaridade: luz e sombra, seco e úmido, frio e quente, amor e dor, acolhendo todas as partes como sagradas. Nos ensina o eterno caminho do meio, dançando a sinfonia do nosso coração.
É como uma árvore exuberante, que desenvolve raízes fortes, que a sustentam na escuridão da terra, e uma copa frondosa, com frutos suculentos e flores multicoloridas.
Pachamama é sincretizada com a Virgem Maria. Nossa flor, Santa Maria, se apresenta como a própria manifestação do amor incondicional da Grande Mãe, que nos traz cura e amor por meio dessa flor sagrada.
Na Flor do Amor, também temos a flor Pachamama. Foi batizada assim como uma singela homenagem e oferenda à grande Mãe Terra. São flores índicas que acolhem com amorosidade, proporcionando calmaria e relaxamento. Gentilmente aliviam dores físicas e emocionais, devido à sutileza de seu campo energético.
Que, neste mês de agosto, possamos manifestar a gratidão a Pachamama e semear sementes de amor em nosso cultivo interno. Que seja um solo fértil, para que o amor floresça em um jardim de bênçãos em nossa história.
Texto: Mari Ramos
Arte: Sonam Henry
Revisão: Alexandra Joffily
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