No sábado, dia 20 de setembro, em Brasília, Distrito Federal, nós, Paz’cientes da Associação da Flor do Amor, recebemos em nossa sede o deputado distrital Gabriel Magno, do Partido dos Trabalhadores (PT), com sua equipe de assessores.

Esse encontro foi um passo importante para a abertura de caminhos para associações de pacientes de Maconha medicinal no Brasil.

O deputado conheceu as etapas de cultivo e de manejo das plantas de Cannabis sativa da Flor do Amor.

Expressamos nosso entendimento de que os poderes medicinal e regenerativo das plantas são ressaltados quando cultivadas sob a luz solar, recebendo a energia da natureza.

O plantio da Cannabis sativa no Brasil deve ser um movimento de regeneração para as pessoas da nossa sociedade e para os ecossistemas brasileiros.

A Flor do Amor mostrou ao deputado distrital Gabriel Magno que os modelos associativistas têm condições de conduzir a inserção social, econômica e cultural da Maconha no Brasil. Essa inclusão contribui para a igualdade social, para a reparação social, para o cuidado da saúde e para o desenvolvimento econômico da população do país.

O encontro dos Paz'cientes da Flor do Amor com o deputado distrital Gabriel Magno e sua equipe foi conduzido por uma energia de elevação intelectual, de paz e de respeito mútuo.

Gabriel, professor de formação, fez jus a sua carreira expondo com clareza seus pensamentos sobre a regulamentação da Cannabis sativa no Brasil. Trouxe argumentos importantes a favor da causa da maconha medicinal e jogou luz sobre o preconceito existente dentro da Câmara Legislativa do Distrito Federal contra ações que fortaleçam a presença da Maconha em Brasília.

A Associação Paz’cientes da Flor do Amor soma força ao trabalho do deputado distrial Gabriel Magno.  Em nosso encontro, estabelecemos uma agenda positiva de ações para fortalecer a Maconha no contexto político do Distrito Federal.

Entendemos que podemos cobrar que a Anvisa e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) se posicionem sobre o atraso na regulamentação da Maconha no Brasil, estabeleçam critérios para o cultivo da Erva e criem um modelo nacional mais inclusivo e acessível para a produção de Cannabis sativa medicinal, reduzindo a dependência de importações.

Consideramos esse atraso muito grave, tendo em vista, principalmente, o cenário de injustiças sociais, de violência polícial, de descaso do poder judicial, de enriquecimento ilícito de atores do tráfico e de repressão da população negra.

Para estabelecer uma relação saudável da população brasileira com a Maconha medicinal, também convidaremos a sociedade para audiência pública em que debateremos o tema da Maconha, propondo caminhos que respeitem a história da Erva em nosso país e para que a população tenha acesso a seus poderes medicinais.